TORRE MALAKOFF - Em 1853 foi construído o então chamado Portão Monumental no Arsenal da Marinha nas proximidades do Porto do Recife. Na época da sua construção, havia muita notícia veiculada pelo Diário de Pernambuco sobre a Guerra da Criméia, com destaque para o foco de resistência em defesa da colina e da torre fortificada de Malakoff, o que gerou grande interesse no Recife e em todo o Estado. Segundo o médico e historiador Pedro Veloso Costa, o batismo da torre com o nome de Malakoff foi dado pela própria população, que na época acompanhava a longínqua batalha pelo jornal. Quando os Arsenais da Marinha foram extintos com o início da República, a Torre foi transferida para o patrimônio do Porto, sendo depois abandonada e ameaçada de extinção. A população, sob a liderança de instituições literárias e culturais do Recife, mobilizou-se contra a demolição, utilizando como exemplo a própria resistência de Malakoff na Guerra da Criméia, sendo então, utilizada como centro de irradiação da Cultura na cidade. Ali funcionou, por algum tempo, um observatório astronômico. Hoje, em seu interior, foi montado um pequeno teatro e suas instalações servem como centro de exposição. De cima da torre, podemos apreciar uma vista maravilhosa do Recife Antigo. Fonte: Wikpédia/Fotos retiradas da internet
FORTE DO BRUM - Com a chegada dos holandeses a Pernambuco, em fevereiro de 1630, os portugueses estavam construindo o Forte Diogo Paes, que deu lugar à essa nova fortificação com o nome do conselheiro batavo Johan Bruyne. O Forte do Brum, embora totalmente reformado, é uma das poucas construções do tempo dos flamengos. No século XVIII, o Forte do Brum passou a responsabilidade do Exército, sofrendo, a partir de então, diversas adaptações. No início do século XX, abrigou a 3° Bateria Independente. Em 1915, a Bateria foi extinta, sucedendo-lhe um destacamento. Durante a II Guerra Mundial, o forte serviu para acantonamento de diversas unidades de Artilharia de Formação.Nesse prédio, que tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), passou a funcionar, a partir de 5 de janeiro de 1987, o Museu MIlitar, que possui em seu acervo documentos e peças valiosas da história brasileira que vão desde a construção do próprio forte, passando pela fase da Insurreição Pernambucana, Revolução de 1817, até a heróica atuação da Força Expedicionária Brasileira (FEB), no segundo conflito mundial. Fonte: O Recife e seus Bairros (Cavalcanti, Carlos Bezerra)/ Fotos retiradas da internet


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